quinta-feira, 12 de março de 2009

Novas propostas

Começo com a pergunta: como se sobressair em um mercado tão concorrente sem a utilização do apelo sexual?

Particularmente, não sou muito fã (nem adepta) de inserir o tema sexo nas campanhas publicitárias e do estereótipo de mulher-objeto que há tempos vem sendo muito explorado por diversos ramos.
Aliás, acho extremamente grotesco “precisar” apelar utilizando-se do artifício da vulgaridade sem se importar com limites ou com o fato de que isso incomoda muitas pessoas.

É difícil convencer as empresas a mudarem seu conceito de atrativo. Por isso se vê tanta mulher nua ou seminua na televisão, nos comerciais, nas campanhas publicadas em revistas ou nos outdoors expostos ao grande público. Não me parece correto tirar proveito dessa situação só porque praticamente as vendas passam a estar garantidas. É como se a todo instante alguém nos falasse algo do tipo: “Estão aí as imagens e o produto. Engula!” Assim, é fácil fazer propaganda. Fazer os outros raciocinar sobre os verdadeiros valores das coisas requer, portanto, mais inteligência, mais tática, maior envolvimento, estudos mais aprofundados e habilidades para saber “tocar” o ser humano de outros modos, como, por exemplo, por meio de emoções e não apenas pela condução dos desejos.

Uma idéia sutil que faça o outro pensar e resgatar imagens de sua vida, seja da infância, da juventude ou que a associe ao conceito de “família” pode deixar a marca gravada mais tempo na mente do consumidor do que o sexo explícito. Um tipo de música, os fantásticos jingles, a utilização de animais, bebês, homens memoráveis, fatos históricos, surpreendentes, coisas que encantaram o mundo, cenas inesquecíveis também funcionam. Tudo isso poderá fazer a pessoa se interessar pelo estilo do anúncio que a estimula de forma até mesmo poética, buscando a harmonia sem ser agressivo.

Apresentar novas propostas às empresas sobre como remodelar seu estilo utilizando novas formas de abordagem poderia, inclusive, ser um diferencial para quem deseja se sobressair num mercado cuja concorrência é acirrada e, de certa maneira, possuidor de idéias predominantemente homogêneas e repetitivas. Um produto, uma marca, seja lá o que for, permanece vivo quando consegue surpreender. O inusitado e o diferente podem significar, sim, um grande passo para a conquista de fidelíssimos clientes. Clientes em sua totalidade satisfeitos.

5 comentários:

  1. Passei rapidinho para deixar um oi.
    Com calma vou comentando as postagens, tá ;)

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  2. Mari, concordo muito com você. Pode ser até que os homens gostem dessas propagandas com forte apelo sexual, mas eles não são os únicos consumidores em potencial.
    Na minha humilde opinião, não tem coisa que marque mais do que um bom jingle. Tenho vários gravados na memória. Acho muito legal isso! E tô adorando blog!!
    Beijão,
    Carla

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Obrigada, Ci. Vou aguardar!

    Carlinha, também não sei se é assim não... Os homens podem até gostar desse tipo de propaganda mas só durante a sua veiculação! Entenderá o que estou falando no próximo post... *suspense*
    E vc tem razão quando diz que um bom jingle "marca". Na verdade, ele e outros artifícios: fotografia, texto...
    "Aquela" pesquisa vai nos mostrar isso. Confira!!!

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  5. Mary, demorei.... mais entrei para conhecer seu maravilhoso blog. Que foto linda no cabeçalho.
    Parabens,seus textos sao espetaculares.
    Venho fazer mais visitas.
    Te adoro muito amiga.
    Um super beijo Camila

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