quarta-feira, 15 de julho de 2009

A arte de negociar

Sumi de novo... =/ Tanta coisa pra fazer! Mas o bom é que o cotidiano traz mais ideias para posts e aqui está a última (nova e ao mesmo tempo velha) vivência.
TODO MUNDO deve estar ciente do mau-humor, a falta de "tato" ou mesmo o desinteresse de vendedores ou, quem diria, até mesmo de proprietários de negócio. Cheguei a pensar que Brasília era o PIOR lugar para um consumidor ser atendido, mas vejo que a coisa tá generalizada! Seja por internet ou ao vivo, estamos sim cercados por zilhares de pessoas sem eficiência. Estão lá apenas para bater o ponto e pronto.


Semana passada, solicitei um orçamento de serviço via e-mail. Queria saber das características do produto: quais opções a empresa disponibilizava (tamanho, cor, variedades da parte interna), o que, na opinião dela, se encaixava melhor para o fim a que se destinava.

O primeiro contato foi agradável e eu tive a impressão de que "fecharia negócio". Já no segundo, não sei porque cargas d´água foi desanimador: "O preço é esse!" Coisa mais seca...
"Sim. Ok. Mas o que estarei levando por esse valor?"
E o meu caso, deu-se por encerrado.

Faltou especificar, detalhar, querer vender. Ela deve ter achado que eu fazia um tipo de trote, ou era concorrência bisbilhotando e não quis sugestionar NADA.
Daí que eu desisti, até porque a tal empresa não é a única nesse ramo e já que estou pagando, ("eu tô pagaaaaando!" rs) vou procurar quem saiba ser ao menos gentil.

Por coincidência, na mesma semana me deparei com um texto de Laila Venetti, "A Arte de Negociar" (e aí o porque do título), onde ela diz coisas do tipo: "diante de tantas empresas, de tantas opções, o cliente escolhe aquela que melhor atende suas necessidades, é óbvio."
Concordo com a obviedade. Mas por que então é tão difícil praticar a cordialidade? Já possui vários clientes e pouco importam os novos?
e Laila completa: "Existem negociadores e negociadores, ou seja, há os que dispõem de um leque de opções sedutoras, mas não conseguem transmitir toda essa atratividade no ato de negociar." E não é?!

Só pra encerrar, gostaria de comentar um fato que lembro com felicidade. Uma cliente super simpática (que provavelmente esperava o mesmo tratamento para uma parceria) foi sincera ao dizer porque escolheu a nossa Easy. Disse que não foi o fator preço do anúncio, ou a apresentação do trabalho - claro que tudo isso conta; nem mesmo a proximidade da nossa agência com a empresa dela, mas sim o nosso modo de tratar ao telefone. Acredita?
Simples assim. Mas deixo a dica para quem não se importa com algo que acreditam ser "bobagem".

3 comentários:

  1. Maaarrriiiii, sumidinha!!!
    Concordo plenamente com esse post. Pior coisa que tem é sentir a falta de interesse das pessoas!
    Bom, passei por aqui mais para lhe desejar um feliz dia do amigo!
    Bjinhos e ótima semana

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  2. Adorei esse post =)
    Serve de lição para a vida ;)

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  3. ... verdade! Muitas empresas deveriam dar uma lidinha nesse seu texto :)

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